Tenho medo do seu mistério doer mais que a morte
E desvendar o azar de quem sempre perde um amor
Dito o respeito, da lei que rege um coração
E és tão leal, quanto à ciência sem resposta
Eu me mostro sem previsão
Sou o oposto da vidência
Distorço o silencio da língua
Que desloca teu peito sem ritmo
Desnorteio o corpo, a lágrima nunca perde o rumo
Em minha educação não existe o mal
Bem aventurado me deito
E me frustro por falta de cantiga